Pontos de Interesse

Classificação
Featured/Unfeatured
Claimed/Unclaimed
Igreja de S. Vicente.jpg
41.805342, -6.752622

Datação: construída no século XIII, demolida no século XVI a mando do bispo D. António Pinheiro e reconstruída pela Confraria de Santa Cruz, muito possivelmente, entre 1571 e 1638.

Descrição: no espaço externo salienta-se o portal lateral maneirista, que marca a entrada na igreja conventual, o fontanário setecentista (1746) com um brasão rocaille com o escudo real e a torre sineira que substitui uma anterior. Encontramos ainda no muro sul o painel de azulejos, no muro sul, mandado executar por Raúl Teixeira onde se representa a proclamação do general Sepúlveda, contra a Segunda Invasão Francesa, colocado em 1929 (11 de Junho) nas comemorações dos 121 anos desta efeméride. É uma igreja de nave única de formato rectangular, coberta por uma abóbada de berço revestida a estuque com um baixo-relevo, no qual se representa, ao centro, a Ascensão de Cristo e, nos cantos, os Quatro Evangelistas.

Est. De Conservação: muito bom

Lendas e Tradições: esta igreja está ligada a várias tradições religiosas e profanas. Conta uma delas que aqui se realizou o casamento secreto de D. Pedro I e D. Inês de Castro, celebrado pelo deão da Sé da Guarda, D. Gil, que depois foi prelado da diocese. Outra tradição, pouco verosímil, diz que a paróquia de São Vicente, já referida nas Inquirições de 1258, foi extinta no século XVI por falta de fregueses.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

Igreja de S. Bento.jpg
41.805408, -6.750334

Datação: século XVI (1590).

Descrição: na fachada barroca de janelas assimétricas rasga-se um portal seiscentista (1690) da autoria do mestre Martinho da Veiga. Sobre o pórtico num pequeno nicho, em forma de concha flanqueado por duas aletas, está guardada a imagem de Santa Escolástica. No lado esquerdo surge o brasão dos Teixeiras, que patrocinaram esta obra. Neste alçado há vários vãos de janelas, algumas das quais no nível superior têm molduras de ladrilho mudéjar. Dentro da igreja, de uma nave de planta rectangular, é notável o tecto de abóbada de berço com pin-tura de perspectiva a óleo sobre madeira, do pintor Manuel Caetano Fortuna de Castelo Branco, de 1763 onde se representa o templo santo.

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: São Bento é o padroeiro da diocese de Bragança-Miranda e da paróquia de São Bento e São Francisco. A sua festa acontece anualmente no dia 11 de Julho e é precedida por uma novena.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

Igreja da Misericórdia.jpg
41.806066, -6.755117

Datação: a Santa Casa da Misericórdia foi fundada no ano de 1518, na Igreja do Espírito Santo, na actual Rua Abílio Beça. A igreja da Misericórdia foi constantemente alterada, desde 1539, sendo alvo de várias reconstruções entre os séculos XVII a XIX.

Descrição: igreja de nave única, com abóbada de berço. Do seu espólio deve salientar-se as imagens da Misericórdia e em especial a imagem de Cristo do século XVI de tamanho natural, exposta no retábulo-mor de talha da autoria do escultor Manuel Madureira (1682), onde está colocado o estandarte seiscentista da Santa Casa da Misericórdia. No lado do Evangelho, surge o altar de São João Evangelista, do século XVIII que tomou o lugar de um mais antigo (século XVII).

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: Albino Lopo, num artigo do Arqueólogo Português (vol. III, p.288), apresenta uma casa com uma inscrição, situada na Rua da Costa Grande, que segundo este autor seria o Hospital Velho. Em provisão de 29 de Setembro de 1641, o rei D. João IV concedeu à Misericórdia de Bragança as mesmas isenções e privilégios da Misericórdia de Lisboa. Uma dessas isenções era a de não poder ser visitada pelos visitadores diocesanos. No entanto, o deão da Sé de Miranda, Dr. António da Costa, contrariou este privilégio. Em 1685 o visitador ordinário inspeccionou a Misericórdia, o que provocou a viva oposição dos irmãos e do provedor que manifestaram o seu descontentamento à coroa. O provimento no recurso foi obtido por acórdão a 19 de Junho de 1685.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

Igreja da Sé.jpg
41.806018, -6.756645

Datação: a data – 1689 está inscrita numa cartela no pedestal, sob o símbolo da ordem religiosa dos Jesuítas.

Descrição: o cruzeiro é constituído por uma coluna salomónica, encimada por uma cruz com decoração floral, com a data de 1689. No fuste de ornatos barrocos há recortes em espiral, decorados por parras. Em cima do fuste surge um capitel compósito e no topo uma cruz.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

Igreja da Sé_.jpg
41.805842, -6.756629

Datação: século XVI/XVIII

Descrição: na fachada, no alçado norte, rasga-se um portal da renascença, com alguns elementos já da estética barroca, constituído por um arco de volta perfeita encimado por dois medalhões. O entablamento está assente em duas pilastras de capitéis compósitos e o frontão apresenta nos extremos dois pináculos, no centro deste surge um nicho que alberga uma imagem da Virgem com o Menino, flanqueado por duas pilastras. Sobre este rasgou-se, posteriormente, uma rosácea lobulada. Interiormente, o espaço da nave rectangular está ornado por retábulos de talha dourada barroca. Do lado da Epístola, encontram-se mais dois retábulos barrocos, um dos quais já com ornatos rocaille. Neste lado, destaca-se o púlpito seiscentista, de estrado em cantaria e balaústres feitos em pau-preto, tal como o dossel. O coro alto barroco também é balaustrado. A cobertura da capela-mor é abobadada e nela nota-se a mistura de influências góticas e renascentistas.

Est. De Conservação: muito bom.

Lendas e Tradições: na freguesia da Sé as principais festas religiosas são a de Nossa Senhora das Graças, que realiza entre os dias 12 e 22 de Agosto, a do Santo Condestável em Junho e a dos Santos Mártires em Julho.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

IMG_4152.jpg
41.834993, -7.000496

Descrição: Igreja simples, com uma nave, em cuja fachada se distingue o portal de verga lisa, que está concluído por duplo vão onde aparecem os sinos. No acabamento do conjunto uma empena circular com uma cruz latina. Na porta lateral pode ler-se a seguinte legenda: M.DCC.XXIII.AN (1723). Imagina-se que a igreja terá sido edificada usufruindo a perfusão de materiais, presentes no local, oriundos do pano de muralha ou da Torre de Menagem.

Lendas e Tradições: O povo de Vinhais tem muita veneração pela sua grandiosa padroeira. Segundo a tradição, a sua imagem pertencia à igreja de S. Facundo, templo antigo que a lenda diz ter sido constituído pelos godos e que foi dentro dele que os dois fidalgos galegos Facundo e Primitivo, em combate com os bárbaros, sofreram o cruel martírio na defesa da fé cristã. Em tempos de seca transporta-se a imagem da igreja paroquial para a de S. Facundo, afirmando ainda hoje alguns que, ao regressar em dia de céu límpido, forte aguaceiro de água punha em caos a procissão.

Horário: com marcação prévia

S Facundo.jpg
41.830816,-6.999739

Descrição: Não é possível datar a sua construção, atribuída aos Godos, mas pensa-se que esta remonte ao período pré-românico, entre os séculos IX e X, tendo a igreja sido posteriormente ampliada, provavelmente no século XIII. Na sua fachada encontram-se esculpidas as imagens que, segundo o povo, representam as três figuras da Santíssima Trindade, consideradas por alguns historiadores as representações do género mais antigas de Portugal.

Na soleira da porta é possível observar a marca de ferraduras de um cavalo e que dão corpo a uma das muitas lendas que envolvem o templo.

Classificação: Monumento Classificado IIP – Dec. nº 95/78, DR. 210 de 12 de Setembro de 1978.

Horário: com marcação prévia

Sé Miranda do Douro (1).jpg
41.493527, -6.273655

Datação: Século XVI/XVII/XVIII

Descrição: Na zona nordeste do território nacional situa-se a bela e periférica cidade de Miranda do Douro, elevada à categoria de sede episcopal em 1545, altura em que também passou à condição de cidade. Também por ordem de D. João III, Miranda do Douro iria ver nascer a sua imensa catedral, a partir de um projeto delineado nos ateliers da capital, alterado e completado, alguns anos mais tarde, pelo arquiteto Miguel de Arruda, coadjuvado pelos mestres espanhóis Francisco Velásquez e Pedro de La Faia. Para se erguer a Sé, terá sido destruída a antiga Igreja de Santa Maria, templo gótico do reinado de D. Dinis. Demolido esse templo trecentista, as obras da Sé maneirista começaram em 1552, sendo ela consagrada em 1566. Até 1780, a catedral foi o centro aglutinador da vida social, religiosa e cultural de Miranda do Douro. Nessa altura, o papa decidiu a reunificação do bispado desta cidade fronteiriça com Bragança, ficando esta última como centro do bispado nordestino.
O interior do templo apresenta corpo de três naves dividido em cinco tramos e transepto muito desenvolvido, ambas as áreas cobertas por abóbadas de berço decoradas com nervuras e reforçadas por arcos torais, assentes em pilares da ordem toscana.
O corpo da igreja é preenchido por um conjunto de 12 altares e retábulos em talha dourada, obras que vão desde o estático maneirismo quinhentista, passando pelo austero barroco nacional, até ao movimentado e túrgido barroco joanino setecentista, enriquecidos ainda por belos exemplares de pintura e escultura dos séculos XVI-XVIII.
A capela-mor possui um belíssimo retábulo de talha dourada maneirista, já com laivos decorativos do proto-barroco seiscentista. Concluído em 1614, a sua autoria deve-se ao mestre espanhol Gregório Fernandez. Disposto em dois andares e dividido por colunas, nele podem observar-se várias estátuas de santos e relevos referentes à vida de Cristo e da Virgem Maria. O destaque vai para um soberbo Calvário, conjunto escultórico de grande tensão dramática. Realça-se ainda neste magnífico ambiente de talha dourada o exuberante órgão barroco do século XVIII.

Classificação: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910, ZEP, DG 185 de 09 Agosto 1957.

Estado de Conservação: Muito bom

Fonte: http://www.infopedia.pt/$se-catedral-de-miranda-do-douro

Lendas e Tradições: A Sé Catedral está ligada à lenda do Menino Jesus da Cartolinha
Menino Jesus da Cartolinha.
A imagem deve datar dos finais do séc. XVII ou já do séc. XVIII. A cartola é dos finais do séc. XIX ou mesmo do séc. XX.
Quando a cidade se encontrava invadida, saqueada e vexada pelos castelhanos e sem esperança de remissão, esperando o reforço das nossas tropas que nunca mais chegava, aparece nas muralhas um menino vestido de fidalgo cavaleiro chamando os mirandeses e gritando às armas contra os invasores. De todas as casas sai gente armada de foices, gadanhas, espingardas e varapaus para escorraçar os espanhóis.
À frente dos mirandeses o menino ora aparecia ora desaparecia, até que no fim da luta e depois da cidade libertada o menino não mais se viu. Procuraram-no por toda a parte, mas em vão. O pequeno “General” tinha desaparecido. Os mirandeses consideraram que se tratava de um autêntico milagre esta vitória contra os espanhóis e que foi sem dúvida um favor muito grande do Menino Jesus.
Mandaram então esculpir uma imagem do Menino Jesus vestido de fidalgo cavaleiro, à maneira do tempo e colocaram-no num altar da catedral.»

Capela de Santo Albino Barreiros (12).jpg
41.4159763,-6.346633

Descrição: Capela arruinada da qual restam vestígios das paredes e da capela-mor. Nas imediações subsistem dois lagares escavados na rocha.

Santuário Nossa senhora do Nazo (1).jpg
41.5883062, -6.3535102

Datação: Séculos XV-XVI

Descrição: O Santuário é composto pela Igreja de Nossa senhora do Naso, cinco capelas dedicadas aos mistérios do Rosário, um coreto, uma escultura da Imaculada Conceição, o “mouro”, o Poço e um cruzeiro.

Lenda: A Capela de Nossa Senhora do Naso é um polo de atracão principalmente em dia de romaria. Embora à volta desta capela se tenham, recentemente construído algumas outras capelas, reza a lenda que ela foi edificada por um casal mirandês. Estando o homem pastoreando o seu rebanho, apareceu-lhe uma Senhora que pediu para lhe construir naquele local uma capela, indicando-lhe, nessa mesma noite, na Serra do Naso, por meio de uma procissão com luzes, o local exato onde a capela deveria ser erigida. O homem recusou-se, temendo a mulher, mas Nossa Senhora insistiu no pedido. Muito a medo, o homem fez saber à mulher do desejo da Senhora. Mas a mirandesa não esteve pelos ajustes e começou a refilar: nesse momento ficou tolheita, diz-se que por castigo de Nossa Senhora. Quando se viu aleijada, a mulher prometeu que faria a capela e, no mesmo momento, voltou ao seu estado normal, pelo que imediatamente se iniciaram as obras. Consta ainda que, ao serem colocadas as pedras no carro, os bois o “tangiam” sozinhos, sem mostrarem o esforço pelo peso da carrada e sem precisarem de boieiro, regressando a casa dos donos para novo carregamento de pedra. Assim se construiu a capela desejada, cuja administração é feita por alguém contratado pelos descendentes daquela família.

Estado de Conservação: Bom

Romaria – 6, 7 e 8 de Setembro

Fonte: http://www.cm-mdouro.pt/naso/

Showing 1 - 10 of 15 results
Translate »