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 No cume do jardim público, no Largo do Arrabalde, descobre-se um palacete armoriado, a Casa Senhorial do Conde de Sarmento, eminente vinhaense, com Pedra de Armas ao centro da frontaria. É um edifício com datação de finais do século XVIII princípios do século XIX.

O Conde de Sarmento foi conselheiro de El-Rei, General de Divisão e Ajudante de Campo de sua Majestade Imperial, o Duque de Bragança, adquirindo as comendas da Ordem de Cristo, da Torre Espada e Conceição e foi discernido com outras Ordens nacionais e estrangeiras.

Datação: finais do século XVIII princípios do século XIX.

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Descrição: solar barroco de planta longitudinal de dois pisos. No piso térreo apresenta duas portas e duas janelas e no piso nobre rasgam-se seis janelas/portas, encimadas por frontões triangulares e com varandas de ferro forjado.

Estado de Conservação: razoável.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria, Concelho de Miranda Do Douro, VOLUME I

 

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Na Rua Direita destacam-se várias construções como o solar dos Morgados, antigo edifício e sede dos Paços do Concelho da Câmara Municipal, comprado pela edilidade em 1864. O Solar dos Morgados data provavelmente do século XVIII. Apresenta três pisos, com duas urnas no remate superior. No rés-do-chão abrem-se 5 portas de moldura lisa, no piso nobre corre uma varanda com gradeamento e no piso superior há 5 janelas de guilhotina. A casa do Coronel Machadinho aparece-nos com os seus lavores decorativos concentrados na abertura central do piso intermédio, também ele corrido por uma varanda com grade de ferro. A casa do coronel tem o portal principal flanqueado por duas pilastras, apresenta gárgulas na cornija e tem um último piso recuado.

Datação: Época Moderna e Contemporânea.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Bragança VOLUME I

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Descrição: Situado no Largo do Arrabalde, é um edifício de meados do século XVII, brasonado, com os símbolos da família Morais. Verifica-se uma inscrição que descreve a vitória emposta às tropas espanholas que, em 1666, cercaram a Vila.

“Estêvão de Mariz, Governador desta vila, filho de Pedro de Morais de Tuizelo, mandou fazer estas casas havendo-lhas queimado Pantoxa, general do exército de Galiza, com o maior que se viu nesta província e lhe defendeu a muralha com a gente nobre da vila e pouca mais da Grei. Com perder muita, levantou o sítio e queimou as casas que ficavam fora das muralhas”.

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Descrição: O solar dos Condes de Vinhais foi edificado na rua Nova, principal eixo viário da vila de Vinhais. Trata-se de um monumento setecentista, exibindo na sua fachada todo o dinamismo barroco. O brasão pode ter sido colocado após 1847, ao centro do alçado. Neste ano Dona Maria concedeu o título de Conde a Simão da Costa Pessoa. Sendo nesta altura palco de uma reestruturação, como forma de tornar o edifício mais digno do título então adquirido pelo proprietário.

Ostenta uma planta longitudinal com quantidade articulada e cobertura, feita de telha, de quatro águas. A frontaria tem um largo corpo central, acompanhado por dois corpos mais estreitos isolados por pilastras sobrepujadas por urnas. Os corpos laterais têm porta de verga reta no primeiro piso e janela de sacada com balaustrada de ferro semicircular, cornija saliente e frontão triangular no segundo. O corpo central tem um portal axial no primeiro piso e quatro janelas de avental gradeadas e, no segundo, janelas de sacada corrida, com cornija saliente e frontão triangular, exceto a central que apresenta uma varanda encimada pela pedra de armas dos condes de Vinhais.

Classificação: Monumento Classificado – IPP, Dec. nº28/82, DR 47 de 26 Fevereiro 1982

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Descrição: é um edifício barroco de dois andares e dotado de capela privada, que foi pertença da família Morais Sarmento e Campilho. Edifício de dois andares com enormes portas e janelas rasgadas na larga cornija de cantaria a delinear os ditos andares. A rematar este conjunto, o Brasão da família, dividido em pala; à direita, as armas dos, Sarmento, à esquerda, as armas dos Morais.

Do lado Sul destaca-se uma larga varanda em madeira magnificamente trabalhada de traça tipicamente transmontana.

A capela é abnegada a Nossa Senhora da Oliveira e ostenta grandiosa fachada de três andares, erguendo-se o coroamento acima da frontaria do próprio solar. Este templo ostenta um vocabulário rococó sendo evidente em termos regionais, com portal inscrito em moldura tortuosa, a que se sobrepõe um janelão tubulado. A empena é em vertical com frontão contra curvado e suspenso com um nicho no tímpano.

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Datação: a Santa Casa da Misericórdia foi fundada no ano de 1518, na Igreja do Espírito Santo, na actual Rua Abílio Beça. A igreja da Misericórdia foi constantemente alterada, desde 1539, sendo alvo de várias reconstruções entre os séculos XVII a XIX.

Descrição: igreja de nave única, com abóbada de berço. Do seu espólio deve salientar-se as imagens da Misericórdia e em especial a imagem de Cristo do século XVI de tamanho natural, exposta no retábulo-mor de talha da autoria do escultor Manuel Madureira (1682), onde está colocado o estandarte seiscentista da Santa Casa da Misericórdia. No lado do Evangelho, surge o altar de São João Evangelista, do século XVIII que tomou o lugar de um mais antigo (século XVII).

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: Albino Lopo, num artigo do Arqueólogo Português (vol. III, p.288), apresenta uma casa com uma inscrição, situada na Rua da Costa Grande, que segundo este autor seria o Hospital Velho. Em provisão de 29 de Setembro de 1641, o rei D. João IV concedeu à Misericórdia de Bragança as mesmas isenções e privilégios da Misericórdia de Lisboa. Uma dessas isenções era a de não poder ser visitada pelos visitadores diocesanos. No entanto, o deão da Sé de Miranda, Dr. António da Costa, contrariou este privilégio. Em 1685 o visitador ordinário inspeccionou a Misericórdia, o que provocou a viva oposição dos irmãos e do provedor que manifestaram o seu descontentamento à coroa. O provimento no recurso foi obtido por acórdão a 19 de Junho de 1685.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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