Apesar de intitulada de “Fonte Romana”, a Fonte de Vila Flor é uma fonte quinhentista, com 4 pilares e 6 colunas jónicas, que suportam uma cúpula de tijolo; pela sua raridade e importância histórica, foi classificada como monumento de interesse público ao abrigo do Dec. Nº 27 394, DG 394 de 26 de Dezembro de 1936. Admite-se a hipótese deste recinto, em forma de «templete greco-galaíco», ter sido utilizado como local de reuniões municipais dos homens bons da paróquia. Provavelmente de início, era taipado com pranchas de castanho de coluna a coluna (in CABRAL, Adão, Palestra proferida na sessão solene comemorativa do sétimo centenário do concelho).
Ponte de tabuleiro horizontal composta por um arco de ogiva, com aduelas em xisto azul, cujas fundações assentam no maciço rochoso. Tem 40 metros de comprimento, 7 metros de vão, 4,40 metros de flecha, 8 metros de altura e 3,50 metros de largura. As guardas baixas são de alvenaria de xisto e o pavimento é de terra. Faz conjunto com a Fonte do Jorge, uma fonte de espaldar seiscentista ou setecentista. Tem a taça enterrada, enquadrada por duas pilastras jónicas e coroada pelas armas do concelho de Bragança.
Datação: século XVI (1557).
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: algumas pessoas consideram que a Fonte do Jorge foi usada como pia baptismal enquanto para outras servia de bebedouro.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I
Fonte de mergulho de tanque de planta quadrada. É constituída por uma cornija moldurada encimada por pináculos e, no centro, uma cruz latina de secção quadrada.
Datação: Época Contemporânea
Estado de Conservação: Bom
Fonte barroca em cantaria, do tipo relicário.
Encontra-se coberta por um telhado piramidal, em escama.
Painel de alusão às Almas.
Datação: Idade Moderna.
Estado de Conservação: Bom
Descrição: Situada no largo do Arrabalde, o povo refere-se às suas águas como “milagrosas”. Apresenta um brasão de enorme valor artístico, constituído por um Escudo Real com cinco escudetes postos em cruz. Cada escudete tem cinco besantes em sautor. A bordadura está coberta com sete torres abertas e iluminadas e está adornada com motivos barrocos, sendo concluído pela Coroa Real.
O tanque e o “espaldar” remontam ao século XVIII.
Nas laterais afigura-se com dois painéis de azulejo nacional, dos anos 30 do século XX, apresentando, a um lado, o Pelourinho da Vila e, ao outro lado, a extinta Capela da Misericórdia.