Descrição: Situada no largo do Arrabalde, o povo refere-se às suas águas como “milagrosas”. Apresenta um brasão de enorme valor artístico, constituído por um Escudo Real com cinco escudetes postos em cruz. Cada escudete tem cinco besantes em sautor. A bordadura está coberta com sete torres abertas e iluminadas e está adornada com motivos barrocos, sendo concluído pela Coroa Real.
O tanque e o “espaldar” remontam ao século XVIII.
Nas laterais afigura-se com dois painéis de azulejo nacional, dos anos 30 do século XX, apresentando, a um lado, o Pelourinho da Vila e, ao outro lado, a extinta Capela da Misericórdia.
Fonte barroca em cantaria, do tipo relicário.
Encontra-se coberta por um telhado piramidal, em escama.
Painel de alusão às Almas.
Datação: Idade Moderna.
Estado de Conservação: Bom
Fonte de mergulho de tanque de planta quadrada. É constituída por uma cornija moldurada encimada por pináculos e, no centro, uma cruz latina de secção quadrada.
Datação: Época Contemporânea
Estado de Conservação: Bom
Ponte de tabuleiro horizontal composta por um arco de ogiva, com aduelas em xisto azul, cujas fundações assentam no maciço rochoso. Tem 40 metros de comprimento, 7 metros de vão, 4,40 metros de flecha, 8 metros de altura e 3,50 metros de largura. As guardas baixas são de alvenaria de xisto e o pavimento é de terra. Faz conjunto com a Fonte do Jorge, uma fonte de espaldar seiscentista ou setecentista. Tem a taça enterrada, enquadrada por duas pilastras jónicas e coroada pelas armas do concelho de Bragança.
Datação: século XVI (1557).
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: algumas pessoas consideram que a Fonte do Jorge foi usada como pia baptismal enquanto para outras servia de bebedouro.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I
Apesar de intitulada de “Fonte Romana”, a Fonte de Vila Flor é uma fonte quinhentista, com 4 pilares e 6 colunas jónicas, que suportam uma cúpula de tijolo; pela sua raridade e importância histórica, foi classificada como monumento de interesse público ao abrigo do Dec. Nº 27 394, DG 394 de 26 de Dezembro de 1936. Admite-se a hipótese deste recinto, em forma de «templete greco-galaíco», ter sido utilizado como local de reuniões municipais dos homens bons da paróquia. Provavelmente de início, era taipado com pranchas de castanho de coluna a coluna (in CABRAL, Adão, Palestra proferida na sessão solene comemorativa do sétimo centenário do concelho).