Pontos de Interesse

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Na fachada, no alçado norte, rasga-se um portal da renascença, com alguns elementos já da estética barroca, constituído por um arco de volta perfeita encimado por dois medalhões. O entablamento está assente em duas pilastras de capitéis compósitos e o frontão apresenta nos extremos dois pináculos, no centro deste surge um nicho que alberga uma imagem da Virgem com o Menino, flanqueado por duas pilastras. Sobre este rasgou-se, posteriormente, uma rosácea lobulada. Interiormente, o espaço da nave rectangular está ornado por retábulos de talha dourada barroca. Do lado da Epístola, encontram-se mais dois retábulos barrocos, um dos quais já com ornatos rocaille. Neste lado, destaca-se o púlpito seiscentista, de estrado em cantaria e balaústres feitos em pau-preto, tal como o dossel. O coro alto barroco também é balaustrado. A cobertura da capela-mor é abobadada e nela nota-se a mistura de influências góticas e renascentistas.

Datação: século XVI/XVIII

Est. De Conservação: muito bom.

Lendas e Tradições: na freguesia da Sé as principais festas religiosas são a de Nossa Senhora das Graças, que realiza entre os dias 12 e 22 de Agosto, a do Santo Condestável em Junho e a dos Santos Mártires em Julho.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Igreja pertencente a um convento barroco, remodelada e adaptada a Biblioteca Municipal, mas mantendo partes da estrutura primitiva. O convento foi construído pelos frades descalços da Ordem da Santíssima Trindade, com licença de Dom João V. A igreja foi depois construída entre 1718 e 1728, sendo a biblioteca aqui instalada em 1999.
Estado de Conservação: Muito Bom

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Datação: séculos XVI/XVII.

Descrição: A primitiva igreja medieval foi mudada depois de 1580 e reconstruída no local onde hoje se encontra, no centro cívico de Vimioso. Igreja maneirista de planta longitudinal, constituída por uma nave única, capela-mor retangular, sacristia e área de apoio ao serviço religioso. A fachada principal voltada a Oeste, à qual se acede através de uma ampla escadaria, tem três corpos, sendo os laterais prolongados por duas torres, a sineira à direita e a do relógio à esquerda. No corpo central, rematado por um balaústre, abre-se o portal de arco de volta inteira, sobrepujado por uma fresta. As paredes laterais são de alvenaria de granito e estão suportadas por botaréus. No seu interior apresenta uma nave dividida em cinco tramos e coberta por uma abóbada de canhão, de nervuras cruzadas e com rosetas nos fechos. Os altares que decoram o templo são de talha dourada, dos séculos XVII e XVIII, e estão ornados por anjos, colunas torsas, parras e aves.

Classificação: IIP (Dec. nº37 728, DG 4 de 5 Janeiro 1950).

Est. De Conservação: bom

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A igreja quinhentista foi reconstruída no início de Oitocentos, devido aos estragos causados pelo mau tempo. Em 5 de Agosto de 1794, D. António Luís da Veiga Cabral cedeu este espaço ao Recolhimento de Nossa Senhora do Loreto, uma congregação feminina conhecida pelo nome Beatas, que passou para a Igreja. É uma igreja de uma nave, que mantém o púlpito assente numa mísula de granito e com balaústres de madeira e altares de talha no corpo da igreja e na capela-mor.

Datação: século XVI (1536)

Est. De Conservação: muito bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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É uma igreja de uma só nave, com cinco tramos divididos por quatro arcos-diafragma, que exteriormente correspondem a contrafortes. A cabeceira é mais elevada do que a igreja. O arco triunfal está ladeado pelo retábulo do Senhor da Piedade e da Senhora da Soledade, uma obra de talha barroca setecentista. Possui vestígios diversos de pinturas quinhentistas.
Datação: século XVI
Estado de Conservação: Muito bom
Localização: Duas Igrejas, Miranda do Douro
Lendas e Tradições: Segundo a lenda da Senhora do Monte, uma pastorinha muda foi incumbida pela Virgem Maria, de informar os habitantes do lugar onde deviam edificar um templo em sua honra. A data apontada para esta aparição é de 902.
No dia 15 de Agosto faz-se a romaria da Senhora do Monte.

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Destacada sobretudo pela sua grandiosidade, este “templo majestoso” foi construído no séc.XVIII, em substituição da igreja anterior que desabara em 31 de Janeiro de 1700. Da igreja velha foram aproveitadas a maior parte das suas pedras ornamentadas. É de notar os cordames e esferas armilares manuelinas, nas portas laterais. A fachada frontal é de estilo colonial e a decoração muito ao gosto dos cantoneiros minhotos do século XVIII. Esta igreja barroca tem de altura exterior 15,2 metros, 14 metros de largura e 42,2 metros de comprimento. Possui duas torres com 24,6 metros de altura. Possui seis altares, três dos quais com retábulos de talha dourada, sendo dois deles (altares colaterais) preciosas obras de arte, mais antigos que a própria Igreja (século XVII). O altar-mor, mais moderno, dos finais do séc.XVIII (1787), possui um belo painel do pintor vilaflorense Manuel de Moura.

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É a maior e mais importante de todas as edificações religiosas da cidade. Concebida para ser Igreja do Bispo, onde toma posse, celebra a eucaristia e preside aos grandes acontecimentos diocesanos.

Edifício de caraterísticas modernas tem como referência arquitetónica as torres das antigas Igrejas de Sta. Maria e da Sé. O projeto é da autoria do Arquiteto Vassalo Rosa, que em 1964 ganha o concurso promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Só a 30 de Dezembro de 1988 é que se iniciam os trabalhos e a 7 de Outubro de 2001 é dedicada a Nossa Senhora Rainha. A necessidade da construção de uma catedral para Bragança remonta a 27 de Setembro de 1780, quando o Papa Pio VI pede a reunificação das duas dioceses, de Bragança e Miranda, numa só, com sede em Bragança. Foi inaugurada pelo Bispo Dom António Rafael.

Datação: século XVIII-XXI. As obras da nova catedral só foram iniciadas em 1988. Em 7 de Outubro de 2001 a igreja foi dedicada a Nossa Senhora Rainha.

Est. De Conservação: muito bom.

 

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A igreja tem duas naves separadas por colunas hexagonais. A nave do lado do Evangelho, de menores proporções, terá sido acrescentada nas obras de restauro do século XVIII. Na nave principal há retábulos de talha policroma, no cruzeiro há imagens de Santo Amaro, de Nossa senhora, das Alminhas do purgatório, de santa Luzia e do Sagrado Coração de Jesus.
Datação: Século XV e século XVIII
Estado de Conservação: Bom

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De estilo românico tardio, este templo medieval de imponência monumental possui, no seu interior, um arco-cruzeiro gótico. Sem aberturas e com torre sineira central de um sino apenas, a Igreja da freguesia de Trindade, uma das mais antigas do género no Concelho, ostenta nas suas paredes, vários cachorros salientes, um pouco abaixo do beiral do telhado. Destacam-se ainda as suas poderosas portas.

É o centro dos festejos anuais em honra da Santíssima Trindade, na localidade. Foi restaurada e edificada de armação e soalho em 1952, tendo-se seguido a inauguração no ano seguinte.

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O Mosteiro beneditino de Castro de Avelãs gozou da protecção de Afonso Henriques, exercendo este uma influência determinante na economia da região onde foi implantado, pelo menos até ao século XIII. Foi um núcleo monacal extremamente importante do Nordeste Transmontano, entre os séculos XII e XVI. A igreja situa-se entre as ruínas do convento e o que restou de uma torre e casa paroquial. A velha e incompleta igreja foi construída ao estilo românico mudéjar de raiz leonesa, com tijolo vermelho, um material pouco usado entre nós. Deste projecto, nunca concluído, restaram a cabeceira, com três capelas semi-circulares, uma das torres da fachada e o arranque da parede da nave lateral, visível no lado sul. No absidíolo sul encontra-se um sarcófago monolítico de granito, composto por arco feral paralelepipédico, com tampa de secção pentagonal com remate superior de duas águas. O túmulo está decorado por dois brasões e uma inscrição inacabada – “ERA DE MIL E CCC E” – gravada na sua tampa.

Datação: séculos XIII/XVI/XVIII.

Classificação: MN (Dec. De 16-6-1910).

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: Uma velha tradição diz que o túmulo, guardado no interior de um dos absidíolos, pertence ao cavaleiro D. Pelaio, conhecido como conde de Ariães. Segundo reza a lenda, este conde fazia vitoriosas incursões bélicas contra os muçulmanos no tempo de D. Ramiro II, que encantavam os habitantes de Bragança. Este propusera-lhe entregar a cidade, caso concordasse entrar num desafio campal com um mouro, mas em força desigual. Confiante do seu triunfo, o conde aceitou o desafio marcado para o dia de São Jorge, a quem prometeu, em caso de vitória, erigir uma capela da sua invocação a qual visitaria anualmente em procissão. No Prado do Talho, o cavaleiro derrotou o inimigo, no limite da veiga de Ariâes, e mandou edificar um templo em honra de São Jorge. Outra tradição conta um episódio menos feliz da história deste conde. Certo dia, este zangou-se com a sua mãe, por esta não ter o jantar pronto quando voltava da caça e no pico da sua ira atiçou-lhe os cães que a mataram. Como forma de castigo, pelo crime horrendo que cometera, foi obrigado a tirar um cabelo da sua cabeça e metê-lo numa pia com água debaixo de uma pedra, até que este se trans-formasse numa cobra. Quando o animal estivesse bem crescido, seria metido com o conde numa tumba, identificada com o túmulo do mosteiro de Castro de Avelãs, para que fosse devorado pela cobra e assim fosse vingada a morte da sua mãe.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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