Ponte de tabuleiro horizontal com rampa em curva no lado da margem direita, composta por três arcos iguais de meio ponto. Tem pegões contra-fortados com talha-mar de forma triangular e talhante semicircular. O aparelho usado na sua construção é de alvenaria de xisto, embora as aduelas e os vértices da talha mares sejam de silhares de granito. As aduelas são largas e curtas e apresentam extradorso irregular. As guardas são de alvenaria de xisto e os arcos têm aberturas para o apoio das agulheiras. No pavimento atual, em terra batida, subsistem alguns vestígios de calçada.
Datação: Medieval/Moderna.
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: esta ponte deveria integrar o caminho de peregrinação a Santiago de Compostela.
Nas imediações de Angueira, junto ao rio, conta-se que havia uma fonte santa de onde brotavam águas medicinais indicadas para as doenças dermatológicas.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho do Vimioso, VOLUME I
Ponte em tabuleiro plano, assente em 3 arcos quebrados desiguais com pegões cegos, que tem uma largura máxima de 4 metros.
Datação: Idade média
Estado de conservação: bom
Não se sabe quando terá sido mandado edificar e que monarca o terá ordenado, no entanto alguns autores defendem que teria sido o rei D. Dinis, uma vez que existem referências a obras na Praça de Vinhais com construção de algumas torres durante o seu reinado. Pela sua localização fronteiriça, o castelo teve grande importância militar, pois o território desde sempre foi cobiçado por monarcas vizinhos.
Ao longo da história esta muralha foi rampa de várias lutas, heroicamente salva pelos seus habitantes.
Classificação: Classificado como Imóvel de Interesse Público, Dec. Nº 36 383 DG 147 de 28 de Junho de 1947.
Na parte exterior da Lorga de Dine, a sul da entrada, conservam-se os vestígios dos Fornos de Cal, usados até há algum tempo.
Est. De Conservação: bom.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Vinhais VOLUME I