Pontos de Interesse

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Aqueduto de Vilarinho MD.jpg
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Descrição: A cerca de um quilómetro de Miranda do Douro. No séc. XVI, foi residência de Verão dos arcebispos. Monumento único em Trás-os-Montes

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Construído no início da nossa nacionalidade, século XII, teve até ao século XIII um papel militar e estratégico fundamental, devido ao facto de estar situado numa zona de grandes disputas fronteiriças. Encontra-se a 690 metros de altitude, ao lado da ribeira da Angueira, podendo observar-se uma paisagem magnífica.
Monumento Nacional e Imóvel de Interesse Público, com cariz militar, serviu de vigia e defesa do perigo proveniente de Espanha, mais concretamente do reino de Leão.
Classificação: IIP (Dec. nº40 361, DG 228 de 20 Outubro 1955).
Datação: século XIII.
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: junto do castelo, que o povo diz ter sido construído pelos mouros e reconstruído por D. Dinis, fica a capela de Nossa Senhora da Assunção dita do Castelo, localizada no Cabeço da Penenciada, utilizada como igreja matriz até à mudança da população por “desabrido e falta de água”, ou devido a uma praga de formigas.
No tempo quente o povo ia em procissão buscar a imagem da Senhora, para a levar à paroquial onde lhe era dedicada uma novena com missa cantada.
Noutra lenda diz-se que o senhor do castelo foi surpreendido por D. Pedro, o Justiceiro, quando se preparava para abusar de uma donzela, sendo por isso severamente punido.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho do Vimioso, VOLUME I

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Não se sabe quando terá sido mandado edificar e que monarca o terá ordenado, no entanto alguns autores defendem que teria sido o rei D. Dinis, uma vez que existem referências a obras na Praça de Vinhais com construção de algumas torres durante o seu reinado. Pela sua localização fronteiriça, o castelo teve grande importância militar, pois o território desde sempre foi cobiçado por monarcas vizinhos.

Ao longo da história esta muralha foi rampa de várias lutas, heroicamente salva pelos seus habitantes.

Classificação: Classificado como Imóvel de Interesse Público, Dec. Nº 36 383 DG 147 de 28 de Junho de 1947.

Fornos de Cal de Dine 1.jpg
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Na parte exterior da Lorga de Dine, a sul da entrada, conservam-se os vestígios dos Fornos de Cal, usados até há algum tempo.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Vinhais VOLUME I

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Em Dine, Cova de Lua e em Santo Adrião há formações de dolomitos e calcários, onde se observam fenómenos cársicos de pequena amplitude. Estas grutas constituem um valioso património natural a preservar, mas também um património cultural, porque frequentemente guardam no seu interior vestígios arqueológicos que indiciam a sua utilização como habitat, ou o seu aproveitamento como sepulcro.

Datação: Neolítico, Calcolítica e Idade do Bronze.

O local onde se encontra a Lorga de Dine, o Outeiro do Castro e a necrópole medieval teve ocupação desde o Calcolítico até ao presente.

Classificação: IIP Desp. de Março de 1975, Dec. Nº67/97 DR nº301 de 31 de Dezembro de 1997.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Vinhais VOLUME I

Moinhos Comunitários da Moimenta 2.jpg
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De realçar a grande capacidade de quer de Inverno (seis moinhos na Ribeira d`Anta), quer de Verão (três moinhos do Rio Tuela) moer cereal que a Moimenta usufruía. Destes nove moinhos, um na Ribeira de Anta está, ainda, em razoável estado de conservação, e outros três, os moinhos, do Cimo, do Meio e do Fundo foram recuperados em 2000.

 

 

Mosteiro e Igreja de Castro de Avelãs 3.jpg
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O Mosteiro beneditino de Castro de Avelãs gozou da protecção de Afonso Henriques, exercendo este uma influência determinante na economia da região onde foi implantado, pelo menos até ao século XIII. Foi um núcleo monacal extremamente importante do Nordeste Transmontano, entre os séculos XII e XVI. A igreja situa-se entre as ruínas do convento e o que restou de uma torre e casa paroquial. A velha e incompleta igreja foi construída ao estilo românico mudéjar de raiz leonesa, com tijolo vermelho, um material pouco usado entre nós. Deste projecto, nunca concluído, restaram a cabeceira, com três capelas semi-circulares, uma das torres da fachada e o arranque da parede da nave lateral, visível no lado sul. No absidíolo sul encontra-se um sarcófago monolítico de granito, composto por arco feral paralelepipédico, com tampa de secção pentagonal com remate superior de duas águas. O túmulo está decorado por dois brasões e uma inscrição inacabada – “ERA DE MIL E CCC E” – gravada na sua tampa.

Datação: séculos XIII/XVI/XVIII.

Classificação: MN (Dec. De 16-6-1910).

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: Uma velha tradição diz que o túmulo, guardado no interior de um dos absidíolos, pertence ao cavaleiro D. Pelaio, conhecido como conde de Ariães. Segundo reza a lenda, este conde fazia vitoriosas incursões bélicas contra os muçulmanos no tempo de D. Ramiro II, que encantavam os habitantes de Bragança. Este propusera-lhe entregar a cidade, caso concordasse entrar num desafio campal com um mouro, mas em força desigual. Confiante do seu triunfo, o conde aceitou o desafio marcado para o dia de São Jorge, a quem prometeu, em caso de vitória, erigir uma capela da sua invocação a qual visitaria anualmente em procissão. No Prado do Talho, o cavaleiro derrotou o inimigo, no limite da veiga de Ariâes, e mandou edificar um templo em honra de São Jorge. Outra tradição conta um episódio menos feliz da história deste conde. Certo dia, este zangou-se com a sua mãe, por esta não ter o jantar pronto quando voltava da caça e no pico da sua ira atiçou-lhe os cães que a mataram. Como forma de castigo, pelo crime horrendo que cometera, foi obrigado a tirar um cabelo da sua cabeça e metê-lo numa pia com água debaixo de uma pedra, até que este se trans-formasse numa cobra. Quando o animal estivesse bem crescido, seria metido com o conde numa tumba, identificada com o túmulo do mosteiro de Castro de Avelãs, para que fosse devorado pela cobra e assim fosse vingada a morte da sua mãe.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

Pelourinho de Rebordãos.jpg
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Pelourinho rústico formado por uma base de granito onde assenta uma coluna tosca de fuste oitavado ornamentado, a meia altura, por semi-esferas e sobrepujado por um capitel cúbico, com arestas parcialmente cortadas por golpes côncavos. O conjunto é rematado por uma calote esférica.

Classificação: IIP (Dec. nº23 122, DG 231 de 11 Outubro 1933).

Datação: século XII/XIV.

Est. De Conservação: mau.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra FriaConcelho de Bragança VOLUME I

Ponte de Algoso 2.jpg
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Ponte de tabuleiro horizontal com rampa em curva no lado da margem direita, composta por três arcos iguais de meio ponto. Tem pegões contra-fortados com talha-mar de forma triangular e talhante semicircular. O aparelho usado na sua construção é de alvenaria de xisto, embora as aduelas e os vértices da talha mares sejam de silhares de granito. As aduelas são largas e curtas e apresentam extradorso irregular. As guardas são de alvenaria de xisto e os arcos têm aberturas para o apoio das agulheiras. No pavimento atual, em terra batida, subsistem alguns vestígios de calçada.
Datação: Medieval/Moderna.
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: esta ponte deveria integrar o caminho de peregrinação a Santiago de Compostela.
Nas imediações de Angueira, junto ao rio, conta-se que havia uma fonte santa de onde brotavam águas medicinais indicadas para as doenças dermatológicas.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho do Vimioso, VOLUME I

Ponte de Frieira.jpg
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Ponte de tabuleiro em cavalete, de 5 arcos de volta perfeita, sendo o central de maior vão, cujas fundações assentam directamente no solo. Os pilares e talha mares têm faces de montante triangulares, cortadas em bisel e faces de jusante arredondadas. O coroamento das guardas é feito de pedra, com a parte superior arredondada e parte restante destas com pedra trabalhada colocada ao alto. Tem 30.6 metros de comprimento, 2.5 metros de largura entre as guardas, vãos de 2, 3, 4, 3 e 2 metros e altura máxima de 5 metros. O pavimento é do tipo calçada à portuguesa.

Datação: século XV (data provável da sua construção).

Classificação: VC (Dec. nº29/90, DR 163 de 17 Julho 1990).

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME II

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