Pontos de Interesse

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Descrição: Capela arruinada da qual restam vestígios das paredes e da capela-mor. Nas imediações subsistem dois lagares escavados na rocha.

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Datação: a data – 1689 está inscrita numa cartela no pedestal, sob o símbolo da ordem religiosa dos Jesuítas.

Descrição: o cruzeiro é constituído por uma coluna salomónica, encimada por uma cruz com decoração floral, com a data de 1689. No fuste de ornatos barrocos há recortes em espiral, decorados por parras. Em cima do fuste surge um capitel compósito e no topo uma cruz.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Datação: a Santa Casa da Misericórdia foi fundada no ano de 1518, na Igreja do Espírito Santo, na actual Rua Abílio Beça. A igreja da Misericórdia foi constantemente alterada, desde 1539, sendo alvo de várias reconstruções entre os séculos XVII a XIX.

Descrição: igreja de nave única, com abóbada de berço. Do seu espólio deve salientar-se as imagens da Misericórdia e em especial a imagem de Cristo do século XVI de tamanho natural, exposta no retábulo-mor de talha da autoria do escultor Manuel Madureira (1682), onde está colocado o estandarte seiscentista da Santa Casa da Misericórdia. No lado do Evangelho, surge o altar de São João Evangelista, do século XVIII que tomou o lugar de um mais antigo (século XVII).

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: Albino Lopo, num artigo do Arqueólogo Português (vol. III, p.288), apresenta uma casa com uma inscrição, situada na Rua da Costa Grande, que segundo este autor seria o Hospital Velho. Em provisão de 29 de Setembro de 1641, o rei D. João IV concedeu à Misericórdia de Bragança as mesmas isenções e privilégios da Misericórdia de Lisboa. Uma dessas isenções era a de não poder ser visitada pelos visitadores diocesanos. No entanto, o deão da Sé de Miranda, Dr. António da Costa, contrariou este privilégio. Em 1685 o visitador ordinário inspeccionou a Misericórdia, o que provocou a viva oposição dos irmãos e do provedor que manifestaram o seu descontentamento à coroa. O provimento no recurso foi obtido por acórdão a 19 de Junho de 1685.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Datação: século XVI/XVIII

Descrição: na fachada, no alçado norte, rasga-se um portal da renascença, com alguns elementos já da estética barroca, constituído por um arco de volta perfeita encimado por dois medalhões. O entablamento está assente em duas pilastras de capitéis compósitos e o frontão apresenta nos extremos dois pináculos, no centro deste surge um nicho que alberga uma imagem da Virgem com o Menino, flanqueado por duas pilastras. Sobre este rasgou-se, posteriormente, uma rosácea lobulada. Interiormente, o espaço da nave rectangular está ornado por retábulos de talha dourada barroca. Do lado da Epístola, encontram-se mais dois retábulos barrocos, um dos quais já com ornatos rocaille. Neste lado, destaca-se o púlpito seiscentista, de estrado em cantaria e balaústres feitos em pau-preto, tal como o dossel. O coro alto barroco também é balaustrado. A cobertura da capela-mor é abobadada e nela nota-se a mistura de influências góticas e renascentistas.

Est. De Conservação: muito bom.

Lendas e Tradições: na freguesia da Sé as principais festas religiosas são a de Nossa Senhora das Graças, que realiza entre os dias 12 e 22 de Agosto, a do Santo Condestável em Junho e a dos Santos Mártires em Julho.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Datação: Século XVI (Manuelino e posterior)

Descrição: Igreja de planta retangular, com uma nave e cabeceira mais alta do que o corpo da igreja, ambas com cobertura de madeira. A fachada principal não tem qualquer tipo de aberturas e é rematada por uma sineira, com dois vãos para os sinos.

Interiormente apresenta dois retábulos, um dedicado a Santo António e outro a Nossa Senhora.

Na nave há vestígios de pintura mural gótica ou manuelina (séculos XV e XVI) onde se representa um anjo que poderia fazer parte de um juízo final. Na parede da capela-mor há vestígios de pintura mural quinhentista.

Estado de Conservação: Bom

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Datação: templo reconstruído no século XVI, que sofreu algumas alterações nos séculos XVII e XVIII.

Descrição: a igreja apresenta uma fachada tipo retábulo, com um portal barroco de almofadados flanqueados por duas colunas salomónicas, decoradas por folhas de vides e cachos, encimado por um frontão interrompido por um nicho, que terá sido concluído em 1720, pela intervenção do bispo de Miranda D. João Franco de Oliveira. É um templo de planta retangular com três naves, separadas por pilares octogonais. O pavimento está revestido a xisto e vértebras que desenham rosáceas e a cobertura do corpo da igreja apresenta uma magnífica pintura cenográfica, que tem algumas semelhanças com as obras pictóricas das igrejas de Santa Clara, de São Vicente e de São Francisco. No centro desta composição surge uma imagem de Nossa Senhora da Assunção, rodeada de vários elementos arquitectónicos pintados em trompe l’oeil.

Est. de Conservação: bom.

Lendas e Tradições: este templo, possivelmente o mais antigo da cidade, também é conhecido como a igreja de Nossa Senhor do Sardão. Esta designação está ligada ao aparecimento lendário da imagen da padroeira. Conta uma lenda popular que esta terá sido descoberta após a expulsão dos muçulmanos, entre uns penhascos povoados por sardões, sobranceiros à confluência dos rios Fervença e Sabor. A Senhora do Sardão é a padroeira da freguesia de Santa Maria e tem festa a 15 de Agosto, integrada nas festas da cidade que ocorrem de 10 a 22 de Agosto.

Localização: Cidadela do Castelo de Bragança

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Datação: século XVI (1590).

Descrição: na fachada barroca de janelas assimétricas rasga-se um portal seiscentista (1690) da autoria do mestre Martinho da Veiga. Sobre o pórtico num pequeno nicho, em forma de concha flanqueado por duas aletas, está guardada a imagem de Santa Escolástica. No lado esquerdo surge o brasão dos Teixeiras, que patrocinaram esta obra. Neste alçado há vários vãos de janelas, algumas das quais no nível superior têm molduras de ladrilho mudéjar. Dentro da igreja, de uma nave de planta rectangular, é notável o tecto de abóbada de berço com pin-tura de perspectiva a óleo sobre madeira, do pintor Manuel Caetano Fortuna de Castelo Branco, de 1763 onde se representa o templo santo.

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: São Bento é o padroeiro da diocese de Bragança-Miranda e da paróquia de São Bento e São Francisco. A sua festa acontece anualmente no dia 11 de Julho e é precedida por uma novena.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Descrição: Não é possível datar a sua construção, atribuída aos Godos, mas pensa-se que esta remonte ao período pré-românico, entre os séculos IX e X, tendo a igreja sido posteriormente ampliada, provavelmente no século XIII. Na sua fachada encontram-se esculpidas as imagens que, segundo o povo, representam as três figuras da Santíssima Trindade, consideradas por alguns historiadores as representações do género mais antigas de Portugal.

Na soleira da porta é possível observar a marca de ferraduras de um cavalo e que dão corpo a uma das muitas lendas que envolvem o templo.

Classificação: Monumento Classificado IIP – Dec. nº 95/78, DR. 210 de 12 de Setembro de 1978.

Horário: com marcação prévia

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Datação: construída no século XIII, demolida no século XVI a mando do bispo D. António Pinheiro e reconstruída pela Confraria de Santa Cruz, muito possivelmente, entre 1571 e 1638.

Descrição: no espaço externo salienta-se o portal lateral maneirista, que marca a entrada na igreja conventual, o fontanário setecentista (1746) com um brasão rocaille com o escudo real e a torre sineira que substitui uma anterior. Encontramos ainda no muro sul o painel de azulejos, no muro sul, mandado executar por Raúl Teixeira onde se representa a proclamação do general Sepúlveda, contra a Segunda Invasão Francesa, colocado em 1929 (11 de Junho) nas comemorações dos 121 anos desta efeméride. É uma igreja de nave única de formato rectangular, coberta por uma abóbada de berço revestida a estuque com um baixo-relevo, no qual se representa, ao centro, a Ascensão de Cristo e, nos cantos, os Quatro Evangelistas.

Est. De Conservação: muito bom

Lendas e Tradições: esta igreja está ligada a várias tradições religiosas e profanas. Conta uma delas que aqui se realizou o casamento secreto de D. Pedro I e D. Inês de Castro, celebrado pelo deão da Sé da Guarda, D. Gil, que depois foi prelado da diocese. Outra tradição, pouco verosímil, diz que a paróquia de São Vicente, já referida nas Inquirições de 1258, foi extinta no século XVI por falta de fregueses.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Datação: séculos XVI/XVII.

Descrição: A primitiva igreja medieval foi mudada depois de 1580 e reconstruída no local onde hoje se encontra, no centro cívico de Vimioso. Igreja maneirista de planta longitudinal, constituída por uma nave única, capela-mor retangular, sacristia e área de apoio ao serviço religioso. A fachada principal voltada a Oeste, à qual se acede através de uma ampla escadaria, tem três corpos, sendo os laterais prolongados por duas torres, a sineira à direita e a do relógio à esquerda. No corpo central, rematado por um balaústre, abre-se o portal de arco de volta inteira, sobrepujado por uma fresta. As paredes laterais são de alvenaria de granito e estão suportadas por botaréus. No seu interior apresenta uma nave dividida em cinco tramos e coberta por uma abóbada de canhão, de nervuras cruzadas e com rosetas nos fechos. Os altares que decoram o templo são de talha dourada, dos séculos XVII e XVIII, e estão ornados por anjos, colunas torsas, parras e aves.

Classificação: IIP (Dec. nº37 728, DG 4 de 5 Janeiro 1950).

Est. De Conservação: bom

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