Pontos de Interesse

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D. Dinis concedeu Foral a Vila Flor em 1286 e mandou erguer em seu redor uma cerca de muralhas com cinco portas em arco, restando apenas uma, o Arco de D. Dinis ou Portas da Vila, com 3,5 m de largura por 4 m de altura. Julga-se ter sido uma torre ou pequeno forte para protecção desta Porta virada a sudeste, que dava acesso à Fonte do Poço, hoje conhecida como Fonte Romana. Por ele podemos penetrar na densa atmosfera histórica circundante, vendo-se casas antigas que a tradição aponta como restos da Judiaria local. É Imóvel de Interesse Público por Decreto desde 1955.

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Na Rua Direita destacam-se várias construções como o solar dos Morgados, antigo edifício e sede dos Paços do Concelho da Câmara Municipal, comprado pela edilidade em 1864. O Solar dos Morgados data provavelmente do século XVIII. Apresenta três pisos, com duas urnas no remate superior. No rés-do-chão abrem-se 5 portas de moldura lisa, no piso nobre corre uma varanda com gradeamento e no piso superior há 5 janelas de guilhotina. A casa do Coronel Machadinho aparece-nos com os seus lavores decorativos concentrados na abertura central do piso intermédio, também ele corrido por uma varanda com grade de ferro. A casa do coronel tem o portal principal flanqueado por duas pilastras, apresenta gárgulas na cornija e tem um último piso recuado.

Datação: Época Moderna e Contemporânea.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Bragança VOLUME I

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Foi concedida a licença para a fundação do Convento dos Missionários Apostólicos Franciscanos de Vinhais em 7 de Janeiro de 1740, por D. João V, às entidades de Vinhais e seus moradores.

Esta propriedade foi doada por José de Morais Sarmento, natural de Vinhais, Fidalgo da Casa Real e Mestre de Campo de Auxiliares, grande impulsionador da obra. A primeira pedra foi lançada a 6 de Janeiro de 1752.

A Igreja, casas e capelas foram recentemente convertidas em Museu de Arte Sacra, continuando abertas ao culto, e integrando o projeto Ecomuseu de Vinhais.

Horário: com marcação prévia

 

 

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Datação: propõem-se várias datas para a construção deste edifício, que variam entre os séculos XII e XIV.

Classificação: MN (Dec. de 16-6-1910, Boletim nº4 da DGEMN).

Descrição: o ex-libris da cidade de Bragança é um monumento excepcionalmente raro no panorama artístico nacional, que suscita grande controvérsia e discussão quanto à sua datação, ao seu estilo artístico e à função para que foi destinado. Parece tratar-se de uma cisterna, de grandes proporções, com abóbada e três arcos torais, à qual se acrescentou um novo edifício na parte superior. Aqui o volume da cisterna foi aproveitado para se edificar sobre ela uma sala de reuniões, onde funcionaram as sessões camarárias, um pouco à imagem de Chaves. Nesta sala, iluminada por um conjunto de arcos de volta perfeita, foi introduzido um banco corrido de pedra. Para alguns autores esta bancada servia de assento aos edis, enquanto para outros era usada pelas mulheres para pousarem os cântaros, enquanto esperavam a sua vez de tirar a água. A cobertura deste espaço é feita através de um telhado com um sistema de escoamento das águas pluviais, canalizadas para a cisterna. O pavimento interior, composto por lajes de granito, assenta sobre a abóbada da cisterna e está 1,56 metros acima do solo.

Est. De Conservação: bom.

Localização: Cidadela do Castelo de Bragança

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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O ex-libris da cidade de Bragança é um monumento excepcionalmente raro no panorama artístico nacional, que suscita grande controvérsia e discussão quanto à sua datação, ao seu estilo artístico e à função para que foi destinado. Parece tratar-se de uma cisterna, de grandes proporções, com abóbada e três arcos torais, à qual se acrescentou um novo edifício na parte superior. Aqui o volume da cisterna foi aproveitado para se edificar sobre ela uma sala de reuniões, onde funcionaram as sessões camarárias, um pouco à imagem de Chaves. Nesta sala, iluminada por um conjunto de arcos de volta perfeita, foi introduzido um banco corrido de pedra. Para alguns autores esta bancada servia de assento aos edis, enquanto para outros era usada pelas mulheres para pousarem os cântaros, enquanto esperavam a sua vez de tirar a água. A cobertura deste espaço é feita através de um telhado com um sistema de escoamento das águas pluviais, canalizadas para a cisterna. O pavimento interior, composto por lajes de granito, assenta sobre a abóbada da cisterna e está 1,56 metros acima do solo.

Datação: propõem-se várias datas para a construção deste edifício, que variam entre os séculos XII e XIV.

Classificação: MN (Dec. de 16-6-1910, Boletim nº4 da DGEMN)

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Dominando a antiga vila de Freixiel, num pequeno promontório a nascente da povoação, encontra-se a Antiga Forca de Freixiel. É constituída por dois pilares de pedra granítica, de quase 3 metros, onde no topo assentaria uma trave em madeira. É Imóvel de interesse público ao abrigo do Dec. Nº 42 007, DG 265 de 6 de Dezembro de 1958.

Acesso: EN 314 de Vila Flor para Abreiro, cruzamento à esquerda para Freixiel. A forca fica fora da aldeia, numa pequena colina atrás da igreja.

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Na fachada, no alçado norte, rasga-se um portal da renascença, com alguns elementos já da estética barroca, constituído por um arco de volta perfeita encimado por dois medalhões. O entablamento está assente em duas pilastras de capitéis compósitos e o frontão apresenta nos extremos dois pináculos, no centro deste surge um nicho que alberga uma imagem da Virgem com o Menino, flanqueado por duas pilastras. Sobre este rasgou-se, posteriormente, uma rosácea lobulada. Interiormente, o espaço da nave rectangular está ornado por retábulos de talha dourada barroca. Do lado da Epístola, encontram-se mais dois retábulos barrocos, um dos quais já com ornatos rocaille. Neste lado, destaca-se o púlpito seiscentista, de estrado em cantaria e balaústres feitos em pau-preto, tal como o dossel. O coro alto barroco também é balaustrado. A cobertura da capela-mor é abobadada e nela nota-se a mistura de influências góticas e renascentistas.

Datação: século XVI/XVIII

Est. De Conservação: muito bom.

Lendas e Tradições: na freguesia da Sé as principais festas religiosas são a de Nossa Senhora das Graças, que realiza entre os dias 12 e 22 de Agosto, a do Santo Condestável em Junho e a dos Santos Mártires em Julho.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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O Mosteiro beneditino de Castro de Avelãs gozou da protecção de Afonso Henriques, exercendo este uma influência determinante na economia da região onde foi implantado, pelo menos até ao século XIII. Foi um núcleo monacal extremamente importante do Nordeste Transmontano, entre os séculos XII e XVI. A igreja situa-se entre as ruínas do convento e o que restou de uma torre e casa paroquial. A velha e incompleta igreja foi construída ao estilo românico mudéjar de raiz leonesa, com tijolo vermelho, um material pouco usado entre nós. Deste projecto, nunca concluído, restaram a cabeceira, com três capelas semi-circulares, uma das torres da fachada e o arranque da parede da nave lateral, visível no lado sul. No absidíolo sul encontra-se um sarcófago monolítico de granito, composto por arco feral paralelepipédico, com tampa de secção pentagonal com remate superior de duas águas. O túmulo está decorado por dois brasões e uma inscrição inacabada – “ERA DE MIL E CCC E” – gravada na sua tampa.

Datação: séculos XIII/XVI/XVIII.

Classificação: MN (Dec. De 16-6-1910).

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: Uma velha tradição diz que o túmulo, guardado no interior de um dos absidíolos, pertence ao cavaleiro D. Pelaio, conhecido como conde de Ariães. Segundo reza a lenda, este conde fazia vitoriosas incursões bélicas contra os muçulmanos no tempo de D. Ramiro II, que encantavam os habitantes de Bragança. Este propusera-lhe entregar a cidade, caso concordasse entrar num desafio campal com um mouro, mas em força desigual. Confiante do seu triunfo, o conde aceitou o desafio marcado para o dia de São Jorge, a quem prometeu, em caso de vitória, erigir uma capela da sua invocação a qual visitaria anualmente em procissão. No Prado do Talho, o cavaleiro derrotou o inimigo, no limite da veiga de Ariâes, e mandou edificar um templo em honra de São Jorge. Outra tradição conta um episódio menos feliz da história deste conde. Certo dia, este zangou-se com a sua mãe, por esta não ter o jantar pronto quando voltava da caça e no pico da sua ira atiçou-lhe os cães que a mataram. Como forma de castigo, pelo crime horrendo que cometera, foi obrigado a tirar um cabelo da sua cabeça e metê-lo numa pia com água debaixo de uma pedra, até que este se trans-formasse numa cobra. Quando o animal estivesse bem crescido, seria metido com o conde numa tumba, identificada com o túmulo do mosteiro de Castro de Avelãs, para que fosse devorado pela cobra e assim fosse vingada a morte da sua mãe.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Situado no largo Dr. Alexandre de Matos, perto da Igreja Matriz, o Museu Dr.ª Berta Cabral foi fundado em 1957, por Raúl de Sá Correia, antigo secretário da Câmara Municipal e diretor do Museu até à sua morte, em 1993.

Antigo Solar dos Aguilares (primeiros donatários de Vila Flor) e antigo Paços do Concelho, o edifício do séc. XII/XIII, é armoriado com as Armas Reais na fachada principal, a Flor de Liz, (símbolo da Vila), e as armas dos Aguilares (duas águias) na fachada poente. Ali funcionaram também o talho municipal, a repartição das finanças, o Posto da Guarda e a Biblioteca Municipal.

Possui cerca de 3000 peças, ofertas de filhos e amigos desta terra, oriundas na sua esmagadora maioria deste Concelho. É constituído por coleções de pintura, arqueologia, etnografia, artesanato africano, arte sacra, numismática e medalhística.

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Descrição: Os Paços Medievais do Concelho e Cadeia localizam-se no Burgo Medieval, anexo à Igreja Matriz de N.ª Sra. Da Assunção. Trata-se de um edifício de arquitetura simples, rústico, e que em tempos albergou os Paços do Concelho e a Cadeia Municipal.

O edifício foi restaurado pela autarquia que instalou no equipamento recuperado a Casa da Música de Vinhais.

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