Pontos de Interesse

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Datação: século XVI/XVIII

Descrição: na fachada, no alçado norte, rasga-se um portal da renascença, com alguns elementos já da estética barroca, constituído por um arco de volta perfeita encimado por dois medalhões. O entablamento está assente em duas pilastras de capitéis compósitos e o frontão apresenta nos extremos dois pináculos, no centro deste surge um nicho que alberga uma imagem da Virgem com o Menino, flanqueado por duas pilastras. Sobre este rasgou-se, posteriormente, uma rosácea lobulada. Interiormente, o espaço da nave rectangular está ornado por retábulos de talha dourada barroca. Do lado da Epístola, encontram-se mais dois retábulos barrocos, um dos quais já com ornatos rocaille. Neste lado, destaca-se o púlpito seiscentista, de estrado em cantaria e balaústres feitos em pau-preto, tal como o dossel. O coro alto barroco também é balaustrado. A cobertura da capela-mor é abobadada e nela nota-se a mistura de influências góticas e renascentistas.

Est. De Conservação: muito bom.

Lendas e Tradições: na freguesia da Sé as principais festas religiosas são a de Nossa Senhora das Graças, que realiza entre os dias 12 e 22 de Agosto, a do Santo Condestável em Junho e a dos Santos Mártires em Julho.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Este templo apresenta dois retábulos com características próprias desta arte e muito frequente nesta região. O retábulo do altar-mor, estilo Joanino, tem colunas salomónicas ornamentadas com grinaldas de rosas, os festões verticais em forma de trança são dispostos como uma pirâmide invertida, o arco que parte das colunas está ornamentado com elementos de talha e no centro tem uma tarja que contém as chaves e a teara, armas pontifícias de São Pedro, padroeiro da Igreja de São Martinho.

Um outro elemento Joanino é o sacrário semelhante a um cofre com a porta em forma de medalhão. O aro do camarim deixa a forma de pórtico para parecer um arco de triunfo, ornamentado na parte interior com frisos onde se veem festões em toda a extensão. A sua tribuna é também Joanina.

Quanto ao retábulo de Nossa Senhora do Rosário, as mísulas e os próprios nichos são muito semelhantes às mísulas e nichos do retábulo do altar-mor de São Martinho de Angueira, bem como muitos outros pormenores arquitetónicos, o que leva a crer que terá sido o mesmo entalhador a fazer as duas obras.

É de salientar ainda a recente restauração (1996) de todas as talhas douradas da Igreja Matriz.

Datação: Época Moderna

Estado de Conservação: Bom

Fonte: http://smartinho.jfreguesia.com/locais.php

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A igreja tem a entrada principal coberta por um alpendre, dentro do qual se encontra uma pia de pedra. No remate da fachada surge o campanário de dupla sineira, a truncar a empena. Para esta igreja foi feito um conjunto de tábuas, descobertas pelo padre Francisco Videira Pires, que representam cenas da vida e morte de Cristo como o Quo Vadis, a meditação de São Pedro, as santas mulheres junto de Cristo na Cruz e o suplício de São Pedro.

Datação: para alguns autores é uma igreja do século XVI.

Est. De Conservação: razoável.

Freguesia: São Pedro de Sarracenos

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME II

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Descrição: Igreja simples, com uma nave, em cuja fachada se distingue o portal de verga lisa, que está concluído por duplo vão onde aparecem os sinos. No acabamento do conjunto uma empena circular com uma cruz latina. Na porta lateral pode ler-se a seguinte legenda: M.DCC.XXIII.AN (1723). Imagina-se que a igreja terá sido edificada usufruindo a perfusão de materiais, presentes no local, oriundos do pano de muralha ou da Torre de Menagem.

Lendas e Tradições: O povo de Vinhais tem muita veneração pela sua grandiosa padroeira. Segundo a tradição, a sua imagem pertencia à igreja de S. Facundo, templo antigo que a lenda diz ter sido constituído pelos godos e que foi dentro dele que os dois fidalgos galegos Facundo e Primitivo, em combate com os bárbaros, sofreram o cruel martírio na defesa da fé cristã. Em tempos de seca transporta-se a imagem da igreja paroquial para a de S. Facundo, afirmando ainda hoje alguns que, ao regressar em dia de céu límpido, forte aguaceiro de água punha em caos a procissão.

Horário: com marcação prévia

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Igreja quinhentista e barroca, composta por uma nave e capela-mor retangulares. Possui várias punturas murais a fresco que representam Santa catarina, santa Luzia, S. Miguel e a as almas, a Fuga para o Egipto, S. Nicolau, santa Salomé, a ascensão de Nossa senhora e o Calvário.

Datação: Séculos XVI/XVII/XX

Estado de Conservação: Bom

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria, Concelho de Miranda Do Douro, VOLUME I

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A fachada de aspecto robusto e bastante estreita terá tido um alpendre. Nela destaca-se o portal de arco de volta perfeito com três arquivoltas. A torre sineira, construída de alvenaria rebocada, será fruto de um acrescento do século XVIII. O portal lateral, localizado no lado da Epístola, de jambas apilastradas e capitéis da Ordem Toscana, tem um frontão triangular que alberga uma imagem da padroeira, Santa Maria Madalena e apresenta uma inscrição. No interior, de uma nave, o solo está revestido a lajes de granito e a decoração resume-se a dois retábulos de talha barroca, que ladeiam o arco cruzeiro e um púlpito, de estrado e escadaria de granito, adossado à parede no lado do Evangelho.

Datação: a igreja primitiva seria medieval, possivelmente do século XIII ou XIV, da qual só se conserva o portal românico.

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: em Grijó de Parada há um monte chamado Torre de Modorra, do qual se tiraram as pedras para a reconstrução da igreja. Não parece tratar-se de uma mamoa, mas possivelmente de um castro ou de um reduto defensivo.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME II

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Descrição: Não é possível datar a sua construção, atribuída aos Godos, mas pensa-se que esta remonte ao período pré-românico, entre os séculos IX e X, tendo a igreja sido posteriormente ampliada, provavelmente no século XIII. Na sua fachada encontram-se esculpidas as imagens que, segundo o povo, representam as três figuras da Santíssima Trindade, consideradas por alguns historiadores as representações do género mais antigas de Portugal.

Na soleira da porta é possível observar a marca de ferraduras de um cavalo e que dão corpo a uma das muitas lendas que envolvem o templo.

Classificação: Monumento Classificado IIP – Dec. nº 95/78, DR. 210 de 12 de Setembro de 1978.

Horário: com marcação prévia

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Na nave principal destacam-se três altares (Nossa senhora do Rosário, as Alminhas do Purgatório e do sagrado Coração de Jesus), um nicho com uma imagem de Santa Luzia, o púlpito de granito com grade de ferro e junto do portal a pia batismal de granito.

Datação: Época Medieval/Moderna

Estado Conservação: Bom

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria, Concelho de Miranda Do Douro, VOLUME I

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O acesso a este templo, de grandes dimensões, é feito por uma escadaria ampla. No adro ajardinado da igreja há uma pia de água benta proveniente da capela arruinada de Santa Eulália, onde se diz ter existido a cidade de Medea. Na imponente fachada destaca-se a alta torre sineira de três registos. No interior há 9 altares de talha policroma; um púlpito revestido a talha; o baptistério de granito e o altar-mor sobrepujado pelas armas nacionais.

Datação: poderá ter sido construída ou reconstruída em 1757.

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: numa casa da Rua da Fonte do Mouro, no Bairro do Pereiro, subsiste a memória do local de assento da antiga paroquial. Trata-se de uma pedra com a data 1622. As principais festividades religiosas desta vila são a de São Sebastião (no 3º Domingo de Janeiro), a de Santo Apolinário (no último Domingo de Julho) e a de Nossa Senhora da Assunção (a 15 de Agosto). Aqui também se realiza uma feira quinzenal (a 8 e a 26 de cada mês) e uma feira anual (a 8 de Dezembro).

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME II

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Datação: Século XVI/XVII/XVIII

Descrição: Na zona nordeste do território nacional situa-se a bela e periférica cidade de Miranda do Douro, elevada à categoria de sede episcopal em 1545, altura em que também passou à condição de cidade. Também por ordem de D. João III, Miranda do Douro iria ver nascer a sua imensa catedral, a partir de um projeto delineado nos ateliers da capital, alterado e completado, alguns anos mais tarde, pelo arquiteto Miguel de Arruda, coadjuvado pelos mestres espanhóis Francisco Velásquez e Pedro de La Faia. Para se erguer a Sé, terá sido destruída a antiga Igreja de Santa Maria, templo gótico do reinado de D. Dinis. Demolido esse templo trecentista, as obras da Sé maneirista começaram em 1552, sendo ela consagrada em 1566. Até 1780, a catedral foi o centro aglutinador da vida social, religiosa e cultural de Miranda do Douro. Nessa altura, o papa decidiu a reunificação do bispado desta cidade fronteiriça com Bragança, ficando esta última como centro do bispado nordestino.
O interior do templo apresenta corpo de três naves dividido em cinco tramos e transepto muito desenvolvido, ambas as áreas cobertas por abóbadas de berço decoradas com nervuras e reforçadas por arcos torais, assentes em pilares da ordem toscana.
O corpo da igreja é preenchido por um conjunto de 12 altares e retábulos em talha dourada, obras que vão desde o estático maneirismo quinhentista, passando pelo austero barroco nacional, até ao movimentado e túrgido barroco joanino setecentista, enriquecidos ainda por belos exemplares de pintura e escultura dos séculos XVI-XVIII.
A capela-mor possui um belíssimo retábulo de talha dourada maneirista, já com laivos decorativos do proto-barroco seiscentista. Concluído em 1614, a sua autoria deve-se ao mestre espanhol Gregório Fernandez. Disposto em dois andares e dividido por colunas, nele podem observar-se várias estátuas de santos e relevos referentes à vida de Cristo e da Virgem Maria. O destaque vai para um soberbo Calvário, conjunto escultórico de grande tensão dramática. Realça-se ainda neste magnífico ambiente de talha dourada o exuberante órgão barroco do século XVIII.

Classificação: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910, ZEP, DG 185 de 09 Agosto 1957.

Estado de Conservação: Muito bom

Fonte: http://www.infopedia.pt/$se-catedral-de-miranda-do-douro

Lendas e Tradições: A Sé Catedral está ligada à lenda do Menino Jesus da Cartolinha
Menino Jesus da Cartolinha.
A imagem deve datar dos finais do séc. XVII ou já do séc. XVIII. A cartola é dos finais do séc. XIX ou mesmo do séc. XX.
Quando a cidade se encontrava invadida, saqueada e vexada pelos castelhanos e sem esperança de remissão, esperando o reforço das nossas tropas que nunca mais chegava, aparece nas muralhas um menino vestido de fidalgo cavaleiro chamando os mirandeses e gritando às armas contra os invasores. De todas as casas sai gente armada de foices, gadanhas, espingardas e varapaus para escorraçar os espanhóis.
À frente dos mirandeses o menino ora aparecia ora desaparecia, até que no fim da luta e depois da cidade libertada o menino não mais se viu. Procuraram-no por toda a parte, mas em vão. O pequeno “General” tinha desaparecido. Os mirandeses consideraram que se tratava de um autêntico milagre esta vitória contra os espanhóis e que foi sem dúvida um favor muito grande do Menino Jesus.
Mandaram então esculpir uma imagem do Menino Jesus vestido de fidalgo cavaleiro, à maneira do tempo e colocaram-no num altar da catedral.»

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