Pontos de Interesse

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Na fachada barroca de janelas assimétricas rasga-se um portal seiscentista (1690) da autoria do mestre Martinho da Veiga. Sobre o pórtico num pequeno nicho, em forma de concha flanqueado por duas aletas, está guardada a imagem de Santa Escolástica. No lado esquerdo surge o brasão dos Teixeiras, que patrocinaram esta obra. Neste alçado há vários vãos de janelas, algumas das quais no nível superior têm molduras de ladrilho mudéjar. Dentro da igreja, de uma nave de planta rectangular, é notável o tecto de abóbada de berço com pin-tura de perspectiva a óleo sobre madeira, do pintor Manuel Caetano Fortuna de Castelo Branco, de 1763 onde se representa o templo santo.

Datação: século XVI (1590).

Est. De Conservação: bom.

 

Lendas e Tradições: São Bento é o padroeiro da diocese de Bragança-Miranda e da paróquia de São Bento e São Francisco. A sua festa acontece anualmente no dia 11 de Julho e é precedida por uma novena.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Em 1580 e 1587 foi fundado pelo Dr. António Alvares Ferreira, Juiz de Fora, e sua mulher, D. Helena de Nóvoa, tendo chegado a integrar 112 clarissas.

A degradação do edifício, um grande incêndio sofrido em 1838 e a falta de noviças ditaram o seu declínio, tendo sido extinto em 1879, ano em que parte da cerca do e edifício foram cedidas para a construção dos atuais Paços do Concelho.

Lendas:

Os feijões da Madre Garcia: é costume dizer-se na região, sobretudo em Vinhais, no que se refere a duração de qualquer alimento: «rende como os feijões da Madre Garcia». No convento de Santa Clara existiu uma freira que morreu com fama de santidade, de sobrenome Garcia. Como era despenseira, os mantimentos rendiam-lhe mais que às outras; durante muito tempo gastou da reduzida colheita dos feijões sem abaixar o depósito.

Consta-se que, «em mau ano agrícola, a virtuosa freira governou as companheiras e matou a fome a muitos pobres com a parca colheita que tinha no celeiro». (Martins, P.e Firmino Augusto, Folklore do Concelho de Vinhais, 1ºvol., Vinhais, 1997).

 

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A Igreja Paroquial de Malhadas é um templo gótico dedicado a Nossa Senhora da Expectação, de planta retangular, com a fachada principal dividida horizontalmente por uma moldura. O interior, de nave única com cinco tramos, ostenta coro-alto no primeiro e púlpito circular entre o segundo e o terceiro tramos. O altar-mor e os dois laterais, do século XVIII, são em talha dourada. Na capela-mor existe, no lado do Evangelho, restos de um fresco, representando uma cena bíblica e que parece ter uma pintura sobreposta. A cobertura é em madeira com travejamento trabalhado em relevo com motivos geométricos. 

Datação: Igreja de Raiz românica do século XIII

Classificação: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 39 521, DG 21 de 30 Janeiro 1954.

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Descrição: solar barroco de planta longitudinal de dois pisos. No piso térreo apresenta duas portas e duas janelas e no piso nobre rasgam-se seis janelas/portas, encimadas por frontões triangulares e com varandas de ferro forjado.

Estado de Conservação: razoável.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria, Concelho de Miranda Do Douro, VOLUME I

 

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Pelourinho rústico formado por uma base de granito onde assenta uma coluna tosca de fuste oitavado ornamentado, a meia altura, por semi-esferas e sobrepujado por um capitel cúbico, com arestas parcialmente cortadas por golpes côncavos. O conjunto é rematado por uma calote esférica.

Classificação: IIP (Dec. nº23 122, DG 231 de 11 Outubro 1933).

Datação: século XII/XIV.

Est. De Conservação: mau.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra FriaConcelho de Bragança VOLUME I

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A partir do Castelo de Algoso, a vista é deslumbrante e magnífica.

Este Monumento Nacional e Imóvel de Interesse Público, com cariz militar, serviu de vigia e defesa do perigo proveniente de Espanha, mais concretamente do reino de Leão.

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Situado no largo Dr. Alexandre de Matos, perto da Igreja Matriz, o Museu Dr.ª Berta Cabral foi fundado em 1957, por Raúl de Sá Correia, antigo secretário da Câmara Municipal e diretor do Museu até à sua morte, em 1993.

Antigo Solar dos Aguilares (primeiros donatários de Vila Flor) e antigo Paços do Concelho, o edifício do séc. XII/XIII, é armoriado com as Armas Reais na fachada principal, a Flor de Liz, (símbolo da Vila), e as armas dos Aguilares (duas águias) na fachada poente. Ali funcionaram também o talho municipal, a repartição das finanças, o Posto da Guarda e a Biblioteca Municipal.

Possui cerca de 3000 peças, ofertas de filhos e amigos desta terra, oriundas na sua esmagadora maioria deste Concelho. É constituído por coleções de pintura, arqueologia, etnografia, artesanato africano, arte sacra, numismática e medalhística.

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Datação: a data – 1689 está inscrita numa cartela no pedestal, sob o símbolo da ordem religiosa dos Jesuítas.

Descrição: o cruzeiro é constituído por uma coluna salomónica, encimada por uma cruz com decoração floral, com a data de 1689. No fuste de ornatos barrocos há recortes em espiral, decorados por parras. Em cima do fuste surge um capitel compósito e no topo uma cruz.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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Datação: Séculos XV-XVI

Descrição: O Santuário é composto pela Igreja de Nossa senhora do Naso, cinco capelas dedicadas aos mistérios do Rosário, um coreto, uma escultura da Imaculada Conceição, o “mouro”, o Poço e um cruzeiro.

Lenda: A Capela de Nossa Senhora do Naso é um polo de atracão principalmente em dia de romaria. Embora à volta desta capela se tenham, recentemente construído algumas outras capelas, reza a lenda que ela foi edificada por um casal mirandês. Estando o homem pastoreando o seu rebanho, apareceu-lhe uma Senhora que pediu para lhe construir naquele local uma capela, indicando-lhe, nessa mesma noite, na Serra do Naso, por meio de uma procissão com luzes, o local exato onde a capela deveria ser erigida. O homem recusou-se, temendo a mulher, mas Nossa Senhora insistiu no pedido. Muito a medo, o homem fez saber à mulher do desejo da Senhora. Mas a mirandesa não esteve pelos ajustes e começou a refilar: nesse momento ficou tolheita, diz-se que por castigo de Nossa Senhora. Quando se viu aleijada, a mulher prometeu que faria a capela e, no mesmo momento, voltou ao seu estado normal, pelo que imediatamente se iniciaram as obras. Consta ainda que, ao serem colocadas as pedras no carro, os bois o “tangiam” sozinhos, sem mostrarem o esforço pelo peso da carrada e sem precisarem de boieiro, regressando a casa dos donos para novo carregamento de pedra. Assim se construiu a capela desejada, cuja administração é feita por alguém contratado pelos descendentes daquela família.

Estado de Conservação: Bom

Romaria – 6, 7 e 8 de Setembro

Fonte: http://www.cm-mdouro.pt/naso/

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A fachada está enquadrada por duas pilastras, a do lado direito é decorada por uma pirâmide e do lado esquerdo sustenta o campanário quadrangular com quatro vãos para os sinos. A torre sineira é rematada por quatro coruchéus e está coroada por uma pirâmide hexagonal com cruz e catavento. Do lado sul da igreja é bem visível a saliência da capela de Nossa Senhora da Boa Morte, com quatro janelas. A cabeceira tem a forma de uma abside românica. É um templo românico, transformado no período maneirista e barroco, de cruz latina coberto por uma cúpula cilíndrica.

Datação: raiz medieval (século XIII/XVIII. O documento mais antigo que se faz referência ao convento e à igreja é um testamento de D. Afonso III, de 22de Novembro de 1271).

Classificação: IIP (Dec. nº1/86, DR 2 de 3 de Janeiro 1986).

Est. De Conservação: muito bom.

Lendas e Tradições: conta uma lenda, perpetuada através da tradição oral, que a fundação deste espaço religioso se ficou a dever ao próprio São Francisco de Assis, quando por aqui passou em 1214 no regresso da peregrinação a Santiago de Compostela. Em 1634 iniciou-se um peditório dominical para as obras da igreja, prolongando-se até 1679.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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