Capela de planta longitudinal, com alpendre no frontispício. Na nave, do lado do Evangelho, numa edícula há uma representação escultórica de São Pedro.
Na parte de trás do altar-mor, de talha e da pintura, subsistem frescos numa área de 3,80m X 2m. Na parte central desta composição está representada a “Coroação da Virgem”, do lado direito aparece a cena “Anunciação” e do lado esquerdo surgem as figuras de “Sant’ana e São Joaquim”. Estas três cenas estão delimitadas por elementos arquitetónicos.
Segundo o Historiador de Arte Vítor Serrão, estas pinturas terão sido executadas por um mestre português ou galego, em meados de Quinhentos, e apresentam características maneiristas de influência flamenga.
Datação: Edificada no Séc. XVI.
Est. De Conservação: razoável.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Vinhais VOLUME I
Situada no alto de uma pequena elevação, de onde se pode obter uma vista panorâmica da aldeia e arredores, esta capela foi construída em estilo românico, sendo provável que possua uma necrópole romana. A capela de Santo Cristo desempenhou o papel de igreja paroquial de Picote até à construção da atual igreja. Como em qualquer terra portuguesa, também o povo de Picote tem a sua festa dedicada ao Santo Cristo.
Datação: Igreja de raiz românica
Ermida constituída por um abrigo cavado na rocha granítica, cujas paredes apresentam pintura mural sobre reboco. Nelas representam-se várias cenas divididas em painéis: o coração da Nossa senhora pela Santíssima Trindade, S. Paulo Apóstolo, a conversação entre Santo Antão e S. Paulo eremita e a Crucificação.
Estado de Conservação: Mau
Datação: Século XVI (manuelino posterior)
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria, Concelho de Miranda Do Douro, VOLUME I
A fachada está revestida a azulejos modernos. O portal está decorado por um concheado sobre o qual se rasga um janelão gradeado. No remate do frontispício surge um frontão triangular interrompido pela sineira. Interiormente destacam-se os altares de talha policroma.
Datação: Época Moderna (a primitiva igreja seria do século XV).
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: a romaria do Senhor da Cabeça Boa ocorre no primeiro Domingo de Maio. Certo dia, um emigrante português no Brasil ao ver-se perdido no alto mar pediu ajuda a Santo Cristo, prometendo edificar-lhe um templo se fosse salvo. Assim nasceu a capela de Santo Cristo, onde se festeja a chegada do Cristianismo às terras de Vera Cruz. Diz-se também que nas noites mais escuras, o lampião suspenso do zimbório da capela é avistado nas serras distantes.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME II
Capela alpendrada de pequenas proporções. Na capela-mor guardam-se alguns ex-votos de madeira com policromia.
Datação: século XVI (1509).
Est. De Conservação: bom.
Freguesia: Grijó de Parada
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME II
Descrição: Capela arruinada da qual restam vestígios das paredes e da capela-mor. Nas imediações subsistem dois lagares escavados na rocha.
A pequena e singela capela de São Sebastião ostenta um retábulo-mor neoclássico com uma imagem do padroeiro. Terá sido fundada numa época de peste e resultará de um voto feito por D. Manuel em 1505, no momento em que a peste assolou o reino. Este monarca prometeu erigir nos arrabaldes de todas as cidades uma ermida dedicada a São Sebastião.
Datação: século XVI (1569).
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: da capela de São Sebastião saía a imagem de São Jorge para a procissão do Corpus Christi, sendo acompanhada por um piquete de cavalaria e de militares. A Câmara estava obrigada a conduzir a sua imagem, no dia 23 de Abril, à capela de São Jorge perto de Vila Nova, onde se fazia uma missa campal no seu exterior, isto porque o povo tinha receio que a imagem, ao passar para a outra margem da ribeira onde se encontravam as ruínas, nunca mais de lá sairia.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I
A capela de pequenas dimensões ergue-se do solo sobre um conjunto de degraus de granito. Na fachada surge o escudo real, em cantaria de granito barroca. Interiormente o espaço está coberto por uma abóbada em cujo fecho se ostenta o brasão da família dos Figueiredos e Sarmentos. No exterior, junto da entrada, há um túmulo de granito do fundador deste espaço religioso, aqui sepultado a 2 de Fevereiro de 1713.
Datação: século XVIII.
Est. De Conservação: bom.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I
Na fachada revestida a azulejos azuis e brancos, rasga-se um portal de verga curva, flanqueado por dois óculos gradeados, encimado por um frontão circular interrompido por um janelão gradeado, que comunica com o coroamento do frontispício. No segundo registo, onde aparecem duas urnas nos cantos e uma cruz latina sobre um plinto no topo.
Datação: século XIX (por volta de 1804, muito provavelmente).
Est. De Conservação: muito bom.
Lendas e Tradições: no frontispício há um nicho onde os devotos colocam as velas, símbolo das suas promessas.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I
Pequena capela com portal de arco em volta apontado, encimado por um campanário sem sino. Interiormente apresenta uma nave de reduzidas proporções, separada da capela-mor por um cruzeiro triunfal de arco de volta perfeita.
Antes da reconstrução a capela esteve abandonada e chegou a ser usada como abrigo para os animais.
Datação: De feições medievais, totalmente reconstruída nos anos 90 (século XX)
Estado de Conservação: Muito bom.