Pontos de Interesse

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Descrição: A cerca de um quilómetro de Miranda do Douro. No séc. XVI, foi residência de Verão dos arcebispos. Monumento único em Trás-os-Montes

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O Mosteiro beneditino de Castro de Avelãs gozou da protecção de Afonso Henriques, exercendo este uma influência determinante na economia da região onde foi implantado, pelo menos até ao século XIII. Foi um núcleo monacal extremamente importante do Nordeste Transmontano, entre os séculos XII e XVI. A igreja situa-se entre as ruínas do convento e o que restou de uma torre e casa paroquial. A velha e incompleta igreja foi construída ao estilo românico mudéjar de raiz leonesa, com tijolo vermelho, um material pouco usado entre nós. Deste projecto, nunca concluído, restaram a cabeceira, com três capelas semi-circulares, uma das torres da fachada e o arranque da parede da nave lateral, visível no lado sul. No absidíolo sul encontra-se um sarcófago monolítico de granito, composto por arco feral paralelepipédico, com tampa de secção pentagonal com remate superior de duas águas. O túmulo está decorado por dois brasões e uma inscrição inacabada – “ERA DE MIL E CCC E” – gravada na sua tampa.

Datação: séculos XIII/XVI/XVIII.

Classificação: MN (Dec. De 16-6-1910).

Est. De Conservação: bom.

Lendas e Tradições: Uma velha tradição diz que o túmulo, guardado no interior de um dos absidíolos, pertence ao cavaleiro D. Pelaio, conhecido como conde de Ariães. Segundo reza a lenda, este conde fazia vitoriosas incursões bélicas contra os muçulmanos no tempo de D. Ramiro II, que encantavam os habitantes de Bragança. Este propusera-lhe entregar a cidade, caso concordasse entrar num desafio campal com um mouro, mas em força desigual. Confiante do seu triunfo, o conde aceitou o desafio marcado para o dia de São Jorge, a quem prometeu, em caso de vitória, erigir uma capela da sua invocação a qual visitaria anualmente em procissão. No Prado do Talho, o cavaleiro derrotou o inimigo, no limite da veiga de Ariâes, e mandou edificar um templo em honra de São Jorge. Outra tradição conta um episódio menos feliz da história deste conde. Certo dia, este zangou-se com a sua mãe, por esta não ter o jantar pronto quando voltava da caça e no pico da sua ira atiçou-lhe os cães que a mataram. Como forma de castigo, pelo crime horrendo que cometera, foi obrigado a tirar um cabelo da sua cabeça e metê-lo numa pia com água debaixo de uma pedra, até que este se trans-formasse numa cobra. Quando o animal estivesse bem crescido, seria metido com o conde numa tumba, identificada com o túmulo do mosteiro de Castro de Avelãs, para que fosse devorado pela cobra e assim fosse vingada a morte da sua mãe.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria Concelho de Bragança VOLUME I

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A ponte é composta por dois arcos de volta perfeita, tem um tabuleiro de 42 m de comprimento e 3,80 m de largura e 15,7m de altura. As guardas são de xisto e a montante surge um talha-mar.

No arco da margem direita há três agulheiros, do outro lado do intradorso a ponte assenta no afloramento rochoso. Este arco tem 6,2m de altura e 6,6 m de largura máxima, enquanto o arco da margem oposta tem 13,1m de altura e 9,6m de largura.

Datação: trata-se de uma ponte romana reconstruída no período Moderno.

Encontra-se no traçado norte da via romana XVII.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Vinhais VOLUME I

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De realçar a grande capacidade de quer de Inverno (seis moinhos na Ribeira d`Anta), quer de Verão (três moinhos do Rio Tuela) moer cereal que a Moimenta usufruía. Destes nove moinhos, um na Ribeira de Anta está, ainda, em razoável estado de conservação, e outros três, os moinhos, do Cimo, do Meio e do Fundo foram recuperados em 2000.

 

 

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Só restam as ruínas, que perduram ainda no claustro de arcos abatidos jesuítas, admiram-se as colunas monolíticas, as únicas que resistiram a um incêndio no princípio do séc. XVIII. Atual Jardim Municipal.

 

 

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Construído no início da nossa nacionalidade, século XII, teve até ao século XIII um papel militar e estratégico fundamental, devido ao facto de estar situado numa zona de grandes disputas fronteiriças. Encontra-se a 690 metros de altitude, ao lado da ribeira da Angueira, podendo observar-se uma paisagem magnífica.
Monumento Nacional e Imóvel de Interesse Público, com cariz militar, serviu de vigia e defesa do perigo proveniente de Espanha, mais concretamente do reino de Leão.
Classificação: IIP (Dec. nº40 361, DG 228 de 20 Outubro 1955).
Datação: século XIII.
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: junto do castelo, que o povo diz ter sido construído pelos mouros e reconstruído por D. Dinis, fica a capela de Nossa Senhora da Assunção dita do Castelo, localizada no Cabeço da Penenciada, utilizada como igreja matriz até à mudança da população por “desabrido e falta de água”, ou devido a uma praga de formigas.
No tempo quente o povo ia em procissão buscar a imagem da Senhora, para a levar à paroquial onde lhe era dedicada uma novena com missa cantada.
Noutra lenda diz-se que o senhor do castelo foi surpreendido por D. Pedro, o Justiceiro, quando se preparava para abusar de uma donzela, sendo por isso severamente punido.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho do Vimioso, VOLUME I

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Ponte de tabuleiro horizontal com rampa em curva no lado da margem direita, composta por três arcos iguais de meio ponto. Tem pegões contra-fortados com talha-mar de forma triangular e talhante semicircular. O aparelho usado na sua construção é de alvenaria de xisto, embora as aduelas e os vértices da talha mares sejam de silhares de granito. As aduelas são largas e curtas e apresentam extradorso irregular. As guardas são de alvenaria de xisto e os arcos têm aberturas para o apoio das agulheiras. No pavimento atual, em terra batida, subsistem alguns vestígios de calçada.
Datação: Medieval/Moderna.
Est. De Conservação: bom.
Lendas e Tradições: esta ponte deveria integrar o caminho de peregrinação a Santiago de Compostela.
Nas imediações de Angueira, junto ao rio, conta-se que havia uma fonte santa de onde brotavam águas medicinais indicadas para as doenças dermatológicas.
Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho do Vimioso, VOLUME I

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Ponte em tabuleiro plano, assente em 3 arcos quebrados desiguais com pegões cegos, que tem uma largura máxima de 4 metros.
Datação: Idade média
Estado de conservação: bom

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Não se sabe quando terá sido mandado edificar e que monarca o terá ordenado, no entanto alguns autores defendem que teria sido o rei D. Dinis, uma vez que existem referências a obras na Praça de Vinhais com construção de algumas torres durante o seu reinado. Pela sua localização fronteiriça, o castelo teve grande importância militar, pois o território desde sempre foi cobiçado por monarcas vizinhos.

Ao longo da história esta muralha foi rampa de várias lutas, heroicamente salva pelos seus habitantes.

Classificação: Classificado como Imóvel de Interesse Público, Dec. Nº 36 383 DG 147 de 28 de Junho de 1947.

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Na parte exterior da Lorga de Dine, a sul da entrada, conservam-se os vestígios dos Fornos de Cal, usados até há algum tempo.

Est. De Conservação: bom.

Fonte: Património dos Concelhos da Terra Fria: Concelho de Vinhais VOLUME I

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